terça-feira, 12 de julho de 2011

It's so romantic on the borderline tonight




Amar e ser livre são dois caminhos incapazes de se encontrar?
Como eu poderia ser livre ao mesmo tempo que estou amando, depois que assumi um compromisso quase-sério com um rapaz doce e não muito egoísta?

Ele diz que eu posso fazer tudo o que quero, então eu faço. Faço o que me dá vontade e depois que fui, não estou lá por inteiro, não estou livre pois penso se ele está pensando em mim. Se ele se importa o suficiente pra sentir um pouquinho de ciúmes, se ele não fica inseguro enquanto eu estou fora e se ele não sente um pouco de raiva por eu ter ido fazer o que me deu na telha, ao invés de ficar com ele ou ficar em casa, presa de fato. Isso eu com certeza não quero e também não é o que ele me oferece. Devia ficar satisfeita então? Eu sou egoísta e queria que ele fosse também pra que isso me fizesse sentir melhor.

O amor é uma prisão em que a gente se coloca lá dentro e engole a chave por vontade própria. Não é ele quem me prende, sou eu mesma que quero estar presa nesse sentimento. Contraditório enquanto a única certeza que já tive na vida é a de que eu quero ser livre. Livre pra que? Se me libertar do amor for pressuposto para a liberdade completa, será essa liberdade vazia a que eu almejava?

Ouvi dizer que paz de espírito é quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve. But whathahell do I want afterall? 

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